O que diferencia os serviços de streaming de música? São só as migalhas pagas aos artistas ou algum realmente têm uma vantagem competitiva?
Venho me perguntando há tempos sobre isso. Claro, além das questões óbvias, como custo, benefícios, usabilidade, catálogo e etc.
O mundo é mobile. Os preços e features são praticamente os mesmos. O catálogo deve ser muito parecido, já que todos os serviços de streaming possuem contratos com as Majors… a usabilidade, bem essa ajuda decidir, mas, é isso mesmo que importa? Se sim, existem diversos comparativos: Olhar Digital, TechTudo, TecMundo e Tecnoblog.
A questão que quero levantar é que todas as plataformas de streaming, como, Spotify, Deezer, Rdio, Beats (comprado pela Apple), Google Play, e outras, ficam em uma batalha de commodities que assusta.
Tecnologia é commodity.
Todas elas fazem eventos com artistas, pocket shows em seus escritórios, playlists bacanas, mas e aí?
E agora vem o Tidal, fazendo um mega hype com ultra artistas como Madonna, Jay-Z, Jack White e no final, sabe qual a diferença? Qual a vantagem competitiva? Áudio de alta qualidade. Sério? Daqui a pouco estão brigando por preço e depois está tudo de graça!? Aí sim, os artistas irão sofrer.
A maioria dos Agregadores Musicais possui as músicas em alta qualidade e, com esse hype, já estão subindo seu catálogo para todas as plataformas de streaming high-fidelity que estão nascendo no mercado. Uau!
Deixo com vocês aqui algumas reflexões do Lefsetz sobre todo esse “burburinho” e um bate papo bacana, o Braincast 143 – A Batalha do Streaming de Música, para dar mais uma pinceladas e outras visões sobre o assunto.
Ah, os Agregadores Musicais não estão livres dessa competição.
Sabe quem vencerá?
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